Formado em Educação Artística com Especialização em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, atualmente exerce a profissão de professor em três escolas, uma estadual e duas pertencentes ao município de Natal. Em todas estas instituições educacionais leciona como professor de Arte/Ensino de Teatro, aprovado e efetivado por concurso público.
Artista desde pequeno
Max nasceu no município de São Gonçalo do Amarante e desde pequeno teve uma atuante participação e vivência marcante nos acontecimentos culturais de sua cidade.
Max nasceu no município de São Gonçalo do Amarante e desde pequeno teve uma atuante participação e vivência marcante nos acontecimentos culturais de sua cidade.
Quando criança sempre assistiu, e em algumas oportunidades participava também de encenações de peças sacras e apresentações dos antigos grupos folclóricos do município, como o Boi Calemba, Pastoril, Fandango, Congos de Saiote e outros, sempre realizadas no patamar da igreja matriz ou na Praça Senador Dinarte Mariz.
Recebendo uma forte influência da avó professora e poetisa Jéssica Débora que foi uma das pioneiras em fazer dramatizações nas escolas que lecionava, começou a fazer teatro no quintal da casa dos seus pais com crianças vizinhas interessadas.
Porém foi no TESGA, que aos 11 anos de idade ao ser figurante da primeira "Paixão de Cristo" realizada no ano de 1974, ficou conhecido como ator ao lado de Pedro Miranda (in memorian) que foi o 1º Cristo da história de São Gonçalo do Amarante. As apresentações da "Paixão de Cristo" na semana santa ficaram tão marcantes que anos depois, ele e Pedro Miranda viajaram a Nova Jerusalém, tido como o maior teatro ao ar livre do mundo, em Pernambuco, para assistir e conhecer as inovações surgidas no espetáculo que tinha o ator José Pimentel como protagonista interpretando o papel de Jesus Cristo.
Além de ator, também é escritor, autor, dramaturgo e diretor
TESGA pioneiro e a primeira dissidência
No ano de 1983 acompanhou atentamente, e sem nenhum ressentimento, a saída de alguns componentes do TESGA, que decidiram criar um novo grupo de teatro a convite e sob a orientação da Irmã Cristófora já falecida(Freira pertencente a Congregação Filhas do Amor Divino). Este novo grupo de teatro foi criado com o nome na época de GTU (Grupo de Teatro União) e que, com o desenrolar dos anos, passou a se chamar Gruteu até os dias de hoje.
Amizade com Pedro Miranda
Max e Pedro sempre foram grandes e bons amigos. Até hoje, a memória de Pedro Miranda é respeitada e homenageada e o seu nome é tido até hoje como fundador oficial do TESGA.
Fundado no dia 15 de janeiro de 1974, o TESGA é o mais antigo grupo de teatro do município onde carrega na sua formação a experiência de vários artistas que por alí passaram: crianças, adolescentes, jovens, pessoas casadas e até mesmo anciões.
Autor e dramaturgo
Como autor escreveu "Zâmbi" que foi a primeira peça teatral a ser dublada e apresentada no patamar da igreja matriz em janeiro de 1984 dentro da programação da Festa do Padroeiro. Depois de "Zâmbi", escreveu e dirigiu outras peças como: "Anarquistas do Amor", "Amor Cigano", "Maria Nazaré", "Fantasmas e Dindins", "A Vinda do Messias", "Sabastião o Caboclo", "A Virgem de Fátima", "Benedito o Santo Negro", "O Massacre de Uruaçu" e a tradicional "Paixão de Cristo".
Festival de Teatro
Como gestor presidiu a Fundação Municipal de Cultura, na época chamada de FUMDASGA, entre os anos de 2005 à 2008, cuja maior marca foi a realização do 1º, 2º, 3º e 4º Festival de Teatro onde os grupos locais, de Natal, da Grande Natal e de outras regiões do Estado do Rio Grande do Norte vinham se apresentar no Teatro Municipal Poti Cavalcanti tendo diariamente uma grande participação popular.
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